Bem, a poucos minutos de entrarmos em um novo ano, deixo aqui um pequeno texto que foi escrito num guardanapo de um restaurante japônes! Sinceramente, não está muito bom se comparado com os últimos que postei aqui, mas como não está uma porcaria completa (e para manter o blog com uma certa atualização) deixarei aqui para apreciação.
Leiam, divirtam-se e um FELIZ ANO NOVO!

QUANDO A NOITE CHEGA

O que acontece quando o sol vai embora?
A noite chega igualando as cores,
Escondendo as lágrimas
E acalmando os corações.
A angústia que assola os desesperados
Se dissolve no brilho prateado
Daquela que faz da noite um espetáculo
E inspira corações apaixonados
Pequenos gestos são inesquecíveis
Palavras são sussurradas
A paz inunda o mundo
Quando a noite chega.

NASCEU!!!!

Foi quase o tempo de uma gravidez desde meu último texto (seis meses), mas eis que contrariando todas as expectativas surge num rompante de criatividade um dos textos mais sarcásticos, críticos e insolentes já apresentados por este jovem escriba.
Deleitem-se.

Boas Festas!!!!

Final do ano chegando
E um único pensamento aparece,
Afinal, todo mundo sabe que
É nesta época que o lucro mais cresce.

O verdadeiro e respeitado bom velhinho
É o que compra presente para todos os netinhos;
E o espírito natalino que floresce nas pessoas
Apenas leva todos desesperados às lojas.

Então é só pra gastar dinheiro que o natal existe?
Claro que não!
É tempo de se reunir a família,

Cumprimentar os outros e fingir que a paz persiste.
É tempo de união!
Ainda que a seja preciso muita hipocrisia.

Aqui estou eu em tempo recorde!!!
O texto que vem a seguir eu escrevi na fila de uma consulta médica e mesmo assim o assunto não tem nada a ver com medicina...
Particularmente eu achei que este ficou muito bom (é muito raro eu achar algo meu bom). Espero conseguir escrever outros assim.
Vamos à ele.

Vida boa, vida mansa

As musiquinhas já começaram a tocar
Nos outdoors, imagens de bons cidadãos
Está aberta a temporada de caça aos votos
Está chegando mais uma eleição!

Velhas raposas com novas artimanhas
Novos rostos com velhas promessas
E a despeito de qualquer razão ou lógica
Todos são eleitos para participarem da festa.

Alguns meses de ilusão garantem 4 anos de boa vida
Salários exorbitantes, fora a grana que passa escondida.
Se alguém questionar, sempre haverá uma saída!

Se tiver que renunciar, encara de frente.
Basta cobrar uns favores e esperar calmamente,
Na próxima eleição o teatro começa novamente.

Outra longa pausa...
além de problemas com minha internet (que já está resolvido) o maior responsável pelo meu silêncio é minha (falta de) criatividade. Em 2007 escrevi bem menos que em 2006 e não sei explicar por quê. Bem, vai aí agor ao último de todos, que não por coincidência se chama:

Silêncio

Vozes
muitas vozes...
Multidão
Confusão...

Luzes
Brilhantes e coloridas
Gritos
Lágrimas
tragédia...

O barulho incomoda,
as luzes me cegam,
as pessoas me cansam.

Fecho os olhos.
finalmente...
silêncio...

Após um longo tempo estou de volta.
E trago aqui um dos melhores textos que já escrevi, na minha opinião, é claro.
Leiam e me digam o que acharam.

Nostalgia

A Manhã e o Sol

O mundo e o céu

O calor, seu abraço.

Esperança...

...e um suspiro.

Uma tarde e um chá

Um campo e a paz

Uma brisa, seu perfume

Saudades...

...e um sorriso.

A noite e o frio

A lua e uma lembrança

As estrelas, seus olhos

Solidão...

...e uma lágrima.

Olá a todos.
Após um carnaval enfermo e impossibilitado de usar o pc e com dores demais para escrever qualquer coisa, eis que retorno com um texto curto que foi escrito ano passado, por volta de julho/agosto. Apesar de curto eu gosto muito deste texto pois acredito que consegui escrevê-lo exatamente da maneira que eu imaginei, consegui transpor em palavras exatamente o que eu estava imaginando. Só é uma pena que este texto que reproduzirei aqui não é o original por que perdi o texto original e por isso tive que reescrevê-lo usando a memória e acredito que ficou com alguma diferença do primeiro texto, só que ainda assim me agradou e por isso merece estar aqui no blog.
Sem mais delongas, vamos à ele.

Lá vai o menino
com seu boneco e o carrinho.
Brinca sozinho o coitadinho,
não tem amigos...
pobrezinho.

Mas ele não se importa.
Sempre sorrindo
segue seu caminho
puxando seu carrinho
e sempre sozinho.

Pobrezinho.

Olá à todos que se aventuram a visitar esta página.
Esou postano agora meu segundo texto de 2007 e que aborda um tema completamente diferente dos anteriores. Tentei deixar um pouco de lado os temas mais sombrios e dar uma cara mais otimista ao texto.
Leiam, tirem suas conclusões e me digam o que acharam.

Desejos e Devaneios
escrito em 12/01/2007
autor: Douglas Silveira

Desejos acumulados na jornada
Sonhos perdidos na estrada
Luta interminável

A busca sem receios,
que aos outros,
mais parece um devaneio
um sonho inalcançável

Mas com confiança inabalável
e um sentimento infalível
cria-se coragem imbatível

E o sonho que parecia impossível
é a recompensa do esforço inesgotável

O que começou como um devaneio descabido,
se tornou um desejo reservado
e agora é um sonho realizado.

Opa, aqui vamos nós no primeiro texto de 2007, tanto o primeiro que vou postar quanto o primeiro que escrevi neste novo ano. Neste aqui eu tentei escrever sobre outro assunto que não solidão, tristeza e abandono. Espero que perdoem qualquer deslize e possam captar a mensagem que estou tentando passar através deste texto.
Chega de enrolações e vamos à ele.

Estupidez Humana
autor: Douglas Silveira
escrito em: 07/01/2007

Corpos caem como pétalas ao vento
mas este campo...
...não é de flores.

A guerra que devasta as cidades
é apenas uma desculpa covarde
para os homens cometerem suas atrocidades

Movidos pela ganância
Espalham a violência

Querem provar através da força
quem está errado e quem está certo,
destruindo tudo ao redor
ferindo à todos por perto

Máquinas de matar são criadas todos os dias
para mostrar a supremacia
da cor
da religião
da mais banal ideologia...

Enquanto países inteiros passam fome
milhões são gastos em armamentos.
Enquanto poucos abastados não valem o que comem
um pobre coitado faz de um rato seu sustento.

E esta terrível visão só irá terminar
quando a guerra toda a Terra ocupar,
todos os recursos consumir
e ao próprio homem dizimar.